quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

sobre (tentar) recomeçar...

Aí que está o problema. Você fica um mês com a pessoa e ela/você criam expectativas e idealizam o relacionamento. É, mas diferente disso eu não esperei nada de você, nem de mim. Eu tentei, eu juro. Mas você não me deixou. Me sufocava o tempo todo com seu ciúmes obsessivo e sua forma de me tratar como propriedade. Afinal, isso é uma tentativa de relacionamento ou um cárcere privado? Eu não quis ficar mais, eu não te procurei mais porque pra mim não foi nada demais. Talvez pra você, mas não pra mim. Dediquei pouco do meu tempo, das minhas palavras e praticamente nada de afeição. Você, desde o começo me dizendo como eu consegui ser fria e não correr atrás das pessoas. Eu te disse: não posso obrigá-las a ficar, e não vou pedir que fiquem. Se tiver que ir, que vá...e logo. Você, mais velho que eu, parecia uma criança apaixonada e eu não. Pra mim era um amor (?) mais realista e não romântico: era o amor de quem já sofreu por amor. E ah, foram só 30 dias, por favor, sem dramas!

sábado, 6 de outubro de 2012

crescendo

Ao escolhermos um caminho, deixamos um leque de opções para trás. A gente acaba descobrindo –inevitavelmente- que escolha é sinônimo de perda. 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O que as novas fotos não contam

meus sorrisos voltaram a ser autênticos. O passado passou, enfim. Você ficou pra trás, suas infantilidades e seus receios, que por tantas vezes me impossibilitou de amadurecer e de seguir em frente agora são problemas seus. Conheço o suficiente para saber que ao seu lado eu não seria mais do que uma babá cuidando de uma criança mimada. Demorou, mas percebi que eu era mulher demais para conseguir continuar nisso. Não, eu não quero uma lembrança sua (boa ou ruim). Eu quero o esquecimento, embora eu saiba que toda essa situação me deixou mais forte, segura e ainda mais mulher. Consigo, agora, ser suficientemente inteligente para não me enganar mais dessa forma com outro alguém e não perder o juízo. Se o preço a pagar foi ter me tornado mais fria, não tem problema. Agora é assim: Primeiro eu, depois o resto.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012


Estranho. Faz quatro meses. Dois. Não sei o que houve, não consigo mais me desmanchar em lágrimas, será que finalmente eu cresci? Dei-me conta do que acontece ao redor? Olhei as fotos. Dediquei-me a olhar os pequenos detalhes. Anel de prata. Sorriso. Olhar. Lembro do dia em que a tiramos, essa em especial. Lembro (ou tento me lembrar) de como me tocou aquele dia, de como abriu meu vestido, de como segurou minhas mãos, passou em meus cabelos e disse que me amava. Lembra-se de quando me chamava de lua? De quando subimos no telhado? Lembra-se quando começou a me amar? E quando deixou?
Lembro do primeiro telefonema que dizia: Oi, você disse que eu nunca te ligo...Resolvi ligar. Está tudo bem? Daquele dia em diante nada mais foi o mesmo. Carregava em mim, um peso. Bom! De ser amada e de amar. Quão estranho parecia no inicio. Pior ainda é o quão estranho se torna no fim. O sentimento mais bonito do mundo pode encaminhar-se para o nada? Acredito. Talvez. Depois de tudo, eu –definitivamente não te amo mais. Mas ainda não posso me desvencilhar de nós. Fomos felizes. Vivemos juntos. Agora, estranhos.
Dei adeus à você, mas, e agora? Como é que se diz adeus as minhas lembranças? 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

o passado passou, enfim...

e cá estamos nós. Novamente! Estive pensando em todas as coisas que passei ao seu lado, foram coisas boas sim mas como você me fez sofrer. Traições, palavras duras e até uma mão levantada diante do meu rosto. Fiquei me perguntando como eu pode perdoar e continuar amando um homem assim? Não retiro minha culpa, fui tão ou mais criminosa como você. Errei sim, e muito. Não sei ao certo o que sinto. Nojo, pena, ódio? é, talvez tudo! Uma coisa é certa: Acabou, tudo o que eu sentia por você se foi. O que é uma pena porque era tão bonito, limpo, ingênuo...
Suas palavras ficarão pra sempre, feias, baixas...Você tentou fazer com que eu me sentisse culpada pelas palavras que vomitei ao descobrir quem você era. Mas agora eu vejo, não disse nada além da verdade!
E você se acha no direito de me julgar, de correr atrás daquilo que fiz, de perguntar sobre mim e de achar que espero por você...sinto muito, não mais. O que eu quero de você? distância. Não quero que você ofusque meu brilho, meu sorriso, minha vontade de viver. Estou tão bem, sério. Nunca me senti tão plena, livre e feliz. Você me segurava, me sentia uma mãe cuidando de um bebezão (alias, era o que você era, não?). Não consigo imaginar porque mas me sinto superior. Talvez porque eu esteja vendo tudo isso com um ar de maturidade, de mulher, menos cega, mais adulta e com mais uma experiência. Você não passa de uma criança embaixo da saia da mãe, ficando bêbado em festinhas, conhecendo meninas fúteis e interesseiras que alias, combinam demais com seu jeito de ser. Interesseiro e simplório! Raiva de mim por ter acreditado e ficado nisso por tanto tempo. Não sei o que quero mas com certeza sei o que não quero e você está incluso na minha lista de rejeição. Ódio, egoísmo? NÃO, AMOR PRÓPRIO!
ACABOU...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

It's over, baby! 500 dias com você, exatamente 500. Esse foi nosso tempo. Acabou, relutei, chorei, sofri, lembrei. Embora eu tenha boas lembranças tenho medo de que como outras coisas elas tenham virado apenas mentiras. Sinto falta do respeito, acho que você não amadureceu o suficiente pra saber o que é isso. 30 dias sem você, é...chegamos ao fim. Acho que ainda sinto algo, acho que ainda te amo. Mas, melhor assim. A gente se encontra um dia, ou não.