terça-feira, 11 de setembro de 2012

O que as novas fotos não contam

meus sorrisos voltaram a ser autênticos. O passado passou, enfim. Você ficou pra trás, suas infantilidades e seus receios, que por tantas vezes me impossibilitou de amadurecer e de seguir em frente agora são problemas seus. Conheço o suficiente para saber que ao seu lado eu não seria mais do que uma babá cuidando de uma criança mimada. Demorou, mas percebi que eu era mulher demais para conseguir continuar nisso. Não, eu não quero uma lembrança sua (boa ou ruim). Eu quero o esquecimento, embora eu saiba que toda essa situação me deixou mais forte, segura e ainda mais mulher. Consigo, agora, ser suficientemente inteligente para não me enganar mais dessa forma com outro alguém e não perder o juízo. Se o preço a pagar foi ter me tornado mais fria, não tem problema. Agora é assim: Primeiro eu, depois o resto.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012


Estranho. Faz quatro meses. Dois. Não sei o que houve, não consigo mais me desmanchar em lágrimas, será que finalmente eu cresci? Dei-me conta do que acontece ao redor? Olhei as fotos. Dediquei-me a olhar os pequenos detalhes. Anel de prata. Sorriso. Olhar. Lembro do dia em que a tiramos, essa em especial. Lembro (ou tento me lembrar) de como me tocou aquele dia, de como abriu meu vestido, de como segurou minhas mãos, passou em meus cabelos e disse que me amava. Lembra-se de quando me chamava de lua? De quando subimos no telhado? Lembra-se quando começou a me amar? E quando deixou?
Lembro do primeiro telefonema que dizia: Oi, você disse que eu nunca te ligo...Resolvi ligar. Está tudo bem? Daquele dia em diante nada mais foi o mesmo. Carregava em mim, um peso. Bom! De ser amada e de amar. Quão estranho parecia no inicio. Pior ainda é o quão estranho se torna no fim. O sentimento mais bonito do mundo pode encaminhar-se para o nada? Acredito. Talvez. Depois de tudo, eu –definitivamente não te amo mais. Mas ainda não posso me desvencilhar de nós. Fomos felizes. Vivemos juntos. Agora, estranhos.
Dei adeus à você, mas, e agora? Como é que se diz adeus as minhas lembranças?