sábado, 6 de abril de 2013

Dionisíaco

E então Arnaldo Jabor disse em uma de suas crônicas: 

"Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. 

Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores."


Arnaldo, meu bem, quem começa um relacionamento pensando no fim? A gente sempre acha que é pra sempre. Deixe de ser racional, no amor não existe razão. É sempre doentio e urgente. Me julgue, mas sempre achei isso belo: O toque, o desequilíbrio. Para mim, grandes amores são raros, contagiantes, tristes, bonitos, cheios de idas e vindas...
Descobri que há beleza na tristeza, que coisa, não? 
(Apolo adormece nos apaixonados enquanto Dionísio faz a festa)

Meu filme preferido sempre foi Closer. Isso explica muita coisa, não?  

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